Jos�
Grosso
Eis
a� uma figura muito querida na comunidade
fraternista!
Conta-se
sua �ltima romagem terrena no solo
p�trio, no Cear�, em 1896, com o nome
de Jos� da Silva.
N�o
mais agora o fausto e a abund�ncia
de outras andan�as ou o fasc�nio do
poder transit�rio nas cortes palacianas
e, sim, o rigor da pen�ria, do ambiente
hostil, da mis�ria moral noutra paisagem
envergando nova roupagem.
Jos�
da Silva n�o se furtou ao desejo de
lutar pela revers�o de quadro t�o
infeliz - juntou-se ao Bando de Lampi�o
para assumir a causa dos pobres!
A turba, de assalto surrupiava os
bens dos ricos, para favorecer aos
desalentados. Como os seus companheiros
exorbitavam, entendeu o nosso Z� ser
de bom alvitre intervir de alguma
maneira para minimizar os efeitos
da viol�ncia: que pelo menos as mulheres,
crian�as e velhos fossem poupados.
E para isso nenhuma outra alternativa
restava que a de avisar as cidades
sobre a invas�o. O pre�o da atitude
foi elevado, j� que Lampi�o perfurou-lhe
os olhos com faca, vingando-se da
trai��o sofrida, vindo a desencarnar
por um processo infeccioso generalizado,
em 1936.
Esta
criatura � hoje uma Entidade muito
querida, particularmente dos adesos
ao Movimento da Fraternidade.
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